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terça-feira, novembro 27, 2007

Empresas criam seus próprios ''orkuts''

O sucesso das redes de relacionamento pela internet, como o Orkut e o MySpace, fez com que algumas empresas começassem a oferecer um novo tipo de serviço a seus clientes: redes de relacionamento exclusivas.

A academia Companhia Athletica criou para seus alunos o GenteCia, uma rede onde os alunos podem criar seu perfil, exibir fotos, criar comunidades e até postar anúncios. "Dos 30 mil alunos da rede, 6 mil já estão participando", conta o diretor de marketing da academia, Marcos Nisti. O número pode estar longe dos 30 milhões de brasileiros presentes no Orkut, ou dos 620 mil no MySpace, mas para Nisti é um ótimo resultado. "São 20% de alunos conectados. Para uma empresa que tem como missão promover o bem-estar físico e fazer amigos, estamos no caminho certo."

Um recurso muito utilizado no GenteCia, segundo o diretor, é a ferramenta de busca de profissionais. "Um aluno que é pediatra ou personal trainer, por exemplo, pode colocar informações profissionais no site", diz. "E é muito melhor você encontrar um profissional que freqüenta o mesmo lugar que você - no caso, a academia - do que um desconhecido, não?"

O projeto da Companhia Athletica exigiu um investimento de R$ 80 mil e foi realizado pela Focusnetwork. "Criar uma rede de relacionamentos foi uma ótima estratégia, porque os alunos têm gostos parecidos, são em geral jovens de classe A que gostam de exclusividade", diz Rafael Kiso, diretor de tecnologia da Focusnetwork. "Não estão no ?ambiente comum? do Orkut, mas podem se relacionar com pessoas semelhantes."

Segundo ele, nem toda empresa precisa ter uma rede de relacionamentos própria. "Não vou dizer que dá certo para todas. Mas há mais empresas buscando esses recursos." A obrigação é, no mínimo, conhecer as ferramentas e saber a opinião das pessoas sobre a empresa nesses ambientes. Ele dá como exemplo as comunidades do tipo "eu adoro" e "eu odeio", tão comuns no Orkut. "É importante saber se há mais pessoas adorando ou odiando a sua empresa, e por quê."

Nesse sentido, as redes são fontes de informação riquíssimas. "Você descobre do que seus clientes gostam. Fica mais fácil atendê-los." A Companhia Athletica começou a oferecer mais simulações de esqui após detectar que muitos alunos pensavam em viajar para praticar o esporte.

A rede de escolas de idiomas Yázigi também criou um site de relacionamento, chamado Meet Mates, para alunos de 11 a 14 anos. Há espaço para criar perfil, postar fotos e vídeos e fazer diários. "A idéia inicial era criar um site para a realização de cursos à distância", explica a diretora de tecnologia do Yázigi, Gina Bononi. Mas, após observar o quanto jovens gostavam de participar dessas comunidades, veio a decisão de criar uma parecida, até como ferramenta para praticar o idioma.

"Os moderadores são os professores da escola, e os alunos escrevem em inglês." Todo o site é na língua inglesa, idioma oficial dos fóruns. O Yázigi investe, anualmente, de R$ 800 mil a R$ 1 milhão em desenvolvimento e manutenção de recursos de internet.

Marcelo Coutinho, diretor de análise do Ibope Inteligência, diz que "comunidades" na internet montadas por empresas ainda são incipientes, mas vão crescer. "Elas estão percebendo que a publicidade mudou e a melhor maneira de chegar a um consumidor é pela indicação de um amigo. Afinal, você confia mais em um anúncio ou em um amigo?"

Fonte: Estadão

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Internet já é mais popular do que TV na Europa

Pela primeira vez na História, os jovens da Europa estão usando mais a internet do que a TV, de acordo com uma recente pesquisa realizada pela Associação Européia de Publicidade Interativa (EIAA, na sigla em inglês) e divulgada pelo jornal britânico The Guardian.

São 82% de jovens de 16 a 24 anos que acessam a web entre cinco e sete dias por semana, contra 77% que vêem TV com a mesma regularidade, o que representa uma queda de 5% em relação ao ano passado, segundo o estudo.

Além disso, a pesquisa revelou que a juventude européia passa, em média, 12 horas por semana online, uma hora a mais do que em 2006. Os campeões de acesso são os italianos, com média de 13,6 horas, seguidos por suecos (13 horas) e franceses (12,7 horas). Os britânicos ficaram em sétimo lugar, com média de 12 horas, enquanto os holandeses foram os últimos com 9,8 horas.

O uso das redes sociais quase dobrou em relação ao ano passado, já que agora 42% dos internautas afirmaram visitar sites como o Facebook e o MySpace, comparados aos 23% de 2006, acrescentou o vunet.com.

Dos 169 milhões de internautas europeus, 80% têm conexão banda larga, o que ajuda a explicar a crescente popularidade dos serviços de vídeo e TV online, avaliou o Guardian, ressaltando que quase um terço desses usuários assistiu a algum vídeo, filme ou programa de TV pela internet (contra 12% do ano passado), e um quinto fez pelo menos um download de vídeo.

Mais detalhes sobre a pesquisa, que ouviu mais de 7 mil pessoas de 10 países europeus, podem ser lidos, em inglês, no atalho www.tinyurl.com/2hfxsr

Fonte: Geek

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segunda-feira, novembro 05, 2007

Yahoo! aumenta relevância dos resultados de buscas

O Yahoo! Search Marketing acaba de lançar no Brasil a nova fase do projeto Panama, de modernização e aprimoramento do gerenciamento das campanhas de links patrocinados.

O Índice de Qualidade é a nova ferramenta, que visa proporcionar aos internautas um resultado com maior relevância em relação à busca. A nova estrutura de posicionamento dos anúncios no Yahoo! recompensará sempre os mais relevantes, ou seja, aqueles que, entre outros critérios, forem os mais buscados e clicados da relação de anunciantes.

Este é mais um passo na recente estratégia da empresa, cujos resultados já vêm sendo percebidos em pesquisas de satisfação que revelam a preferência dos usuários nos EUA pelos serviços do Yahoo!, em relação à concorrência, pois o Índice de Satisfação do Consumidor Americano (ACSI), da Universidade de Michigan, mostrou em agosto deste ano o Yahoo! com 79 pontos de 100 possíveis liderando o ranking .

Desde a implementação do Panama, o Yahoo! tem apresentado aumento nos investimentos de seus clientes. Números de setembro revelam um crescimento de 20% do valor investido pela base de anunciantes, em comparação com junho, contra 7% do principal concorrente, no mesmo período.

Os dados ainda representam crescimento de 7% contra 0,8% da concorrência, se descontados os aportes de novos clientes, de acordo com a SearchIgnite 2007.

O novo modelo oferece aos anunciantes a possibilidade de ter mais tráfego pagando menos por clique. Para tanto, terão de oferecer títulos e descrições que sejam mais atraentes para o internauta e tenham uma forte relação com o que ele está buscando. O próprio usuário selecionará o que é melhor através da sua navegação. Basear o resultado da busca no índice de qualidade e no valor de oferta é a maneira mais eficaz e democrática, comenta André Izay, Diretor Geral do Yahoo! Search Marketing .

O novo modelo incentiva os anunciantes a criarem anúncios cada vez mais relevantes, para que, assim, tenham um posicionamento melhor em relação aos concorrentes, sem ter de pagar mais por isso.

Fonte: www.revistapublicidad.com

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